sexta-feira, 23 de novembro de 2012
O meu jeito de dizer que te amo
Grita baixo que é pra felicidade não fugir pela janela. E corre para os meus braços, só pra eu lembrar a todo instante que você é todinho meu. Eu preciso sentir de novo que aqui é o meu lugar. Que você é o meu paraíso perfeito.
Eu não quero parecer uma dessas loucas apaixonadas, mas eu olho para você e um sorriso instantâneo abre em meu rosto. Ah, se você soubesse o barulho que você faz aqui dentro. Eu, sempre tão controladora, não sei para que lado ir quando você aparece e deixa tudo do seu jeito. Quando dou por mim, a loucura já chegou e se instalou por aqui. Fico boba, doida, louca. De um jeito que só você sabe fazer.Você é tudo que eu nunca soube que amaria. Mais um desses caras normais que eu jurava que não me encantavam. Até que um dia você resolveu abrir esse sorriso e minhas certezas foram para o espaço. E o meu espaço, você invadiu, e roubou, sem pedir permissão, toda a minha calma, a minha alma e o meu coração.Eu tenho medo de dizer que eu te amo muitas vezes e as palavras fugirem de mim. Eu tenho receio de falar demais e alguém capturar o sentimento que é só meu. Tenho pavor que alguém apareça pra te roubar pra longe. E que um dia você aceite me deixar por aqui. E, por isso, eu não queria te amar. Eu não queria sorrir como boba quando você fala um bom dia qualquer. Não queria essa tremedeira quando você cruza aquela porta. Nem queria perder o controle no primeiro riso torto que você solta pra mim.Mas não faz assim. Não me olha com essa cara de cachorro sem dono, porque dona você tem. Eu sei que disse que não queria me apaixonar, mas nós já passamos dessa fase. Chega aqui, pega o seu lugar, se instala do jeito que quiser. Eu não vou te impedir de me ter, não vou fugir, nem vou ter medo de dizer, nem que seja bem baixinho: “ei, eu amo você”.
Texto escrito por: Karine Rosa
Picture: weheartit
terça-feira, 16 de outubro de 2012
Inspiração: As ilustrações perfeitas de Rita
Confesso, sou apaixonada por ilustrações e desenhos, e vivo dando uma olhada no Deviantart (site especializado em fotos e ilustrações) e encontrei os desenhos de uma garota russa chamada Rita, e me apaixonei. O interessante também é que ela cria a vida (manias, hobbies, personalidades) de cada personagem, montando uma história. São perfeitos. Até agora a Rita é minha desenhista favorita. Deem uma olhada :
Quem quiser dar uma olhada nesse trabalho lindo da Rita, acessem o tumblr: http://ribkadory.tumblr.com/ ou o Deviantart: ribkadory.deviantart.com.
Orgulho e Preconceito, de Jane Austen
Esta é a primeira postagem sobre filmes. Quero esclarecer que não vou ser tão extensa quanto uma resenha crítica, e não tão breve quanto a uma sinopse, vou simplesmente relatar minha opinião, afim de recomendá-los ou não a assistir tal filme.
Assisti "A Juventude de Jane", sendo Anne Hathaway a personagem principal, entretanto, não gostei do filme, achei um pouco vago (logo mais posto algo sobre ele). Eu ainda estava no meu momento "Jane Austen" quando resolvi assistir Orgulho e Preconceito, confesso que estava meio receosa de perder 2 horas da minha vida em outro filme que não valeria a pena, mas me arrisquei e adorei, na verdade, a-m-e-i.
Super recomendo este filme. Ele aborda a vida de uma garota e sua família, numa sociedade onde a classe social era muito relevante tratando-se de casamentos. O que mais gostei foi o cavalheirismo dos personagens masculinos, tanto em ações, quanto tratando-se de dar os primeiros passos em relação aos relacionamentos amorosos. Não vou contar mais nada (não vou acabar com a descoberta do filme). :x
Amei, recomendo, assistam e comentem suas opiniões. (:
sábado, 17 de março de 2012
“Diário da Srta. Bucker:”
O fogo da carne destruiu nosso relacionamento, e
só restaram cinzas. Dias cinzas. Logo, as cores voltariam, e depois de
um tempo de dor, voltaram, pálidas e opacas.Sábado de 1982:
O filme estava chato, a pipoca e o refrigerante já haviam acabado, eu só estava esperando o filme terminar porque afinal, eu tinha pagado para estar ali, sentada naquela cadeira estofada assistindo um filme. Faltavam muitos centavos ainda. A sala do cinema estava praticamente vazia. Havia um garoto na cadeira de trás, segurando duas pipocas e dois refrigerantes, e ele só olhava para a entrada do cinema. Deduzi que estava esperando alguém. Coitado. Metade do filme e nada.
- Oi garota. - Me revirei para o chamado que vinha de trás - oi - o garoto de olhos claros me ofereceu a pipoca e o outro refrigerante que seria da sua companhia ausente, recusei e agradeci. ele cochichou - Posso sentar-me com você? - ele cochichou - Tudo bem - ele pigarreou, acenado com a cabeça para as guloseimas que segurava - Mas para isso vai ter que me ajudar e aceitar a pipoca e o refri. - eu sorri, e ele pulou para a cadeira ao meu lado - Filme chato né? - eu confirmei. Conversamos bastante até o filme acabar, na verdade, cochichamos. Descobri que sua companhia ausente era uma garota que ele gostava, mas que sempre oscilava de gentil para hostil. Trocamos telefones, e no dia seguinte ele me ligou, no outro dia também, no outro e no outro… Começou assim nosso relacionamento.
Todos os finais de semana íamos assistir um filme, e acabávamos em seu quarto, provando um ao outro, fazendo juras de amor [de paixão] e eu sempre achando que ele me amava. Faltava um ano para ele terminar os estudos, pra mim ainda faltavam tres. No decorrer de 5 meses descobri que a sua companhia ausente daquela tarde de sábado de 5 meses antes na cadeira de cinema estudava em sua classe. Ok, tudo bem. Ele gostava dela, mas estava comigo. Isso me dava ansia e tontura e uma vontade imensa de chorar, que por orgulho não acontecia. E todos os finais de semana, estavamos numa cadeira de cinema grudados e logo no seu quarto, da mesma forma. Nossas conversas eram apenas românticas e não falavam de nosso dia a dia ou realidade, não porque eu não gostaria de saber sobre a sua realidade, mas porque eu sentia que ele simplesmente evitava e calava minhas perguntas com beijos.
Eram apenas amassos?
Ou carinhos de amor?
Amassos. Eu soube disso, no término daquele ano quando fui apenas uma peça linda a servir de ciúmes. Ele apresentou-me a Daliti [a garota que ele gostava], com um ar de orgulho, enquanto ela fitava-me da cabeça aos pés analisando meu vestido médio salmão. - Ela é realmente linda. - e sorriu para mim, quase debochado. - Se importa se eu pega-lo para dançar um pouco? - eu fui rápida e suave - Hm… ele havia acabado de chamar-me para dançar. - e um sorrisinho vencedor surgiu em meu rosto, e logo foi desmanchado. - O que isso, minha linda. Só um pouco, depois dançamos nós dois. - Eu sempre soube que a bebida torna uma pessoa 10 vezes mais sincera do que o normal, ele realmente queria dançar com ela. Houve eu euforia em suas palavras e principalmente em seus olhos. Podia vê-los dançando sob as luzes coloridas, ela o seduzia com aquelas caras e bocas de garota baladeira, derrepente ela o beijou, tão intensamente, que logo ele quis mais. Eu não aguentei ver aquilo. Ser traída e ver a traição. Dor e humilhação. Foi o que o meu coração sentiu. As lágrimas rolaram suaves. Será que durante aqueles 8 meses nem respeito ele teria construído por mim? Nem o realmente gostar? O pior de tudo era ser completamente apaixonada por ele, e ver esse amor que ele jurava a mim, ser desmanchado ali, feito leite derramado. Aquilo doeu tanto… tanto. Eu deveria reconsiderar o fato dele estar bêbado?
Eu fui apenas apaixonada e reconsiderei. Houve pedidos de desculpas desesperados e lágrimas masculinas. Depois de alguns meses ele me pediu em casamento, eu era apenas uma garota, não aceitei. Meses depois, ele estava trabalhando de garçom no Mc’Donalds, e eu passei pela rua, na última mesa lá estava ela, Daliti. Ele a beijou de leve, apaixonado. Eu fiquei um bom tempo ali, espiando até o horário dele ir embora. Sentada na calçada fumando, Daliti foi abraçada derrepente por ele, que a beijava sem tomar fôlego. Foi a gota d’ água. Trauma de “amor” adolescente. Até a minha vida adulta nunca deixei que algum homem me desse um sobrenome. Aos 60 anos, sou senhorita. Confesso, eu não soube contornar o trauma, e a depressão me pegou de tal forma, que minha vida tornou-se um círculo de tão rotineira…
Eu ainda lembro daqueles olhos azuis, enganosamente inocentes, me fazendo juras de amor.
Hoje eu sei que foi paixão. Um fogo que apagou-se e deixou as cinzas.
Por: Rayne Oliveira
Depoimento de Mark Laurence:
Todas as
tardes, quando eu saia do Jornal, ia para a minha padaria predileta. Lá
tinha cheiro de pão quentinho e café, como todas as padarias, mas
proporcionava um aconchego que qualquer outra fracassara. É claro que
havia mais algum motivo para essa padaria ser a minha predileta: ela. Quem era ela?
Uma linda garota-mulher, que todas as tardes pedia seu cappucino com
chantilly e com canela e biscoitos de nata. Eu sempre tentei adivinhar a
idade dela, e dentre esses numeros eu nunca acertei. Os olhos tinham a
inocencia de uma criança, seu corpo era de uma adolescente delicada, mas
o seu sorriso… AH, o seu sorriso era de uma mulher segura, bem
resolvida na vida e feliz. Aquele sorriso esbanjava auto-confiança, sem
qualquer hostilidade. Ela tinha uma aurea reconfortante, aquele tipo de
energia na qual é bom ficar perto daquela pessoa. Ela me atraia. O motivo pela qual eu nunca lhe paguei um café?
Eu sempre deduzi que ela devia ter algum marido ou namorado. É claro
que observei que ela não tinha qualquer aliança. Mas aquele sorriso
concerteza tinha algo a ver com amor correspondido.
Numa tarde de outubro de trincar os
dentes, depois de convencer-me incansavelmente de que eu poderia ter uma
conversa de um homem gentil sem qualquer demonstração de interesse
amoroso, sentei-me de frente para ela. Me lembro perfeitamente de seu
semblante. Ela vestia um sobretudo marrom de lã, botas de “esquimó” e
luvas cinza. Ela lia “O Morro dos Ventos Uivantes” e tomava o mesmo
cappuccino com chantily e com canela e biscoitos de nata, ela lançou-me
um lindo sorriso que desconcertou-me. Desde aquele dia em diante, depois
de saber que ela não pertencia a ninguém, ela tornou-se minha. Tão
minha…e tão da felicidade. Não estou convencendo-me que eu era a sua
felicidade, eu era uma peça especial, a felicidade estava nela, minha
presença em sua vida só fez transbordar. Mary Elizabeth tinha a
felicidade em si mesma, e isso sempre completou nosso amor.
Seu amor próprio, foi o inicio do “nós”.
Por: Rayne Oliveira
Eu realmente não sei
explicar o que é amor, ou se é ou não amor o que eu sinto por ele. Só
sei que quando fico coberta por seus braços, naquele quente confortável
da temperatura de seu corpo, meu eu parece apenas, e… simplesmente..
relaxar. Acho que quando ele me proporciona isso acaba sendo o meu ponto
de paz. Sim, ele é o meu segundo ponto de paz. Porém, por vezes é
também um ponto de agonia interna. Eu nomeio esta como o “medo de
perde-lo”. Minha agonia interna nada mais é que o medo de perdê-lo.
Eu gosto de quando ele sorri, sim, fico hipnotizada, não sei
explicar por qual motivo esse “rebuxado” de seus lábios me causa tamanha
hipnose. Amar também é querer ver feliz, não é mesmo?
Ele tem umas manias que me irritam, mas ninguém é
perfeito, e é incrível o fato delas me irritarem tanto quanto o fato de
eu querer que elas estejam ali, uma metade imperfeita e totalmente
aceitável de quem ele é.
Eu só sei que quando ele me toca, me abraça, me beija, o
meu coração sente-se tão aquecido… tão amado. Assim como quando esfrega
seus pés quentes nos meus pés gelados, assim como beija minha testa e
me abraça quando estou triste, assim como quando rimos de nossas piadas
sem graças, assim como quando ele me olha… aquele olhar cauteloso e
seguro dizendo-me “Eu te amo, minha linda”… É tão bom quando ele me olha
daquele jeito como se quisesse dizer “Eu vou sempre estar aqui,
tentando mante-la feliz”… Aqueles olhos apaixonantes… Aquele cheiro
acolhedor. Eu realmente quero ser cuidada por ele…. Por que amar.. meus
queridos é acima de tudo cuidar e querer a felicidade de quem se ama. E
ele está ali, com os olhos marejados e suplicantes como que quisessem
dizer “Aceite-me novamente e deixe-me cuidar de você, minha pequena”.
Aquelas mãos suadas, aquele nervosismo, aqueles olhos suplicantes…
Naquele abraço apertado, querido. Pude sentir seu coração
inquieto. Dizendo-me num ritmo acelerado, que me amas. E eu estou aqui
para dizer-lhe o mesmo.
por: Rayne Oliveira
Challenge 30 tags.
Tag 1: Escreva sobre amor.
Tag 2: Escreva sobre amor próprio.
Tag 3: Escreva sobre paixão.
Tag 4: Escreva sobre medo.
Tag 5: Escreva sobre seu melhor amigo.
Tag 6: Escreva sobre religião.
Tag 7: Escreva sobre Deus.
Tag 8: Escreva sobre sentimento materno.
Tag 9: Escreva sobre mãe.
Tag 10: Escreva sobre amizade.
Tag 11: Escreva sobre dor.
Tag 12: Escreva sobre inferno.
Tag 13: Escreva sobre paraíso.
Tag 14: Escreva sobre o ceu.
Tag 15: Escreva sobre ciúmes.
Tag 16: Escreva sobre poetas e poemas.
Tag 17: Escreva sobre seus pensamentos.
Tag 18: Escreva sobre seus medos.
Tag 19: Escreva sobre estereótipos.
Tag 20: Escreva sobre moda.
Tag 21: Escreva sobre lembranças.
Tag 22: Escreva sobre saudade.
Tag 23: Escreva sobre maturidade.
Tag 24: Escreva sobre infantilidade.
Tag 25: Escreva sobre música.
Tag 26: Escreva sobre sociedade.
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Tag 28: Escreva sobre sua adolescencia.
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domingo, 9 de outubro de 2011
- Não vejo motivo para continuar esta merda de vida!
- Merda de vida? Mas que ingratidão! Seu coração, nesse instante, deve estar querendo rasgar seu tórax e protestar com lágrimas de sangue o extérmino da vida! “Não! não! Tenha compaixão de mim! Eu bombeei seu sangue incansavelmente, milhões de vezes. Supri suas necessidades.. fui seu servo sem reclamar. E agora você quer me calar, sem nem me dar o direito de defesa? Ora… eu fui o mais fiel dos escravos…E qual é o meu prêmio? Qual a minha recompensa? Uma morte estúpida! Você quer interromper minha pulsação só para estancar seu sofrimento. AH! Mas que tremendo egoísta você é! Quem me dera eu lhe pudesse bombear coragem! Enfrente a vida, seu egocêntrico!”
(O Vendedor de Sonhos)
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- Merda de vida? Mas que ingratidão! Seu coração, nesse instante, deve estar querendo rasgar seu tórax e protestar com lágrimas de sangue o extérmino da vida! “Não! não! Tenha compaixão de mim! Eu bombeei seu sangue incansavelmente, milhões de vezes. Supri suas necessidades.. fui seu servo sem reclamar. E agora você quer me calar, sem nem me dar o direito de defesa? Ora… eu fui o mais fiel dos escravos…E qual é o meu prêmio? Qual a minha recompensa? Uma morte estúpida! Você quer interromper minha pulsação só para estancar seu sofrimento. AH! Mas que tremendo egoísta você é! Quem me dera eu lhe pudesse bombear coragem! Enfrente a vida, seu egocêntrico!”
(O Vendedor de Sonhos)
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Sou apenas um caminhante
Que perdeu o medo de se perder
Estou seguro de que sou imperfeito
Podem me chamar de louco
Podem zombar das minhas idéias
Não importa!
O que importa é que sou um caminhante
Que vende sonhos para os passantes
Não tenho bússola nem agenda
Não tenho nada, mas tenho tudo
Sou apenas um caminhante
À procura de mim mesmo.
(O vendedor de sonhos)
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Que perdeu o medo de se perder
Estou seguro de que sou imperfeito
Podem me chamar de louco
Podem zombar das minhas idéias
Não importa!
O que importa é que sou um caminhante
Que vende sonhos para os passantes
Não tenho bússola nem agenda
Não tenho nada, mas tenho tudo
Sou apenas um caminhante
À procura de mim mesmo.
(O vendedor de sonhos)
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