Eu realmente não sei
explicar o que é amor, ou se é ou não amor o que eu sinto por ele. Só
sei que quando fico coberta por seus braços, naquele quente confortável
da temperatura de seu corpo, meu eu parece apenas, e… simplesmente..
relaxar. Acho que quando ele me proporciona isso acaba sendo o meu ponto
de paz. Sim, ele é o meu segundo ponto de paz. Porém, por vezes é
também um ponto de agonia interna. Eu nomeio esta como o “medo de
perde-lo”. Minha agonia interna nada mais é que o medo de perdê-lo.
Eu gosto de quando ele sorri, sim, fico hipnotizada, não sei
explicar por qual motivo esse “rebuxado” de seus lábios me causa tamanha
hipnose. Amar também é querer ver feliz, não é mesmo?
Ele tem umas manias que me irritam, mas ninguém é
perfeito, e é incrível o fato delas me irritarem tanto quanto o fato de
eu querer que elas estejam ali, uma metade imperfeita e totalmente
aceitável de quem ele é.
Eu só sei que quando ele me toca, me abraça, me beija, o
meu coração sente-se tão aquecido… tão amado. Assim como quando esfrega
seus pés quentes nos meus pés gelados, assim como beija minha testa e
me abraça quando estou triste, assim como quando rimos de nossas piadas
sem graças, assim como quando ele me olha… aquele olhar cauteloso e
seguro dizendo-me “Eu te amo, minha linda”… É tão bom quando ele me olha
daquele jeito como se quisesse dizer “Eu vou sempre estar aqui,
tentando mante-la feliz”… Aqueles olhos apaixonantes… Aquele cheiro
acolhedor. Eu realmente quero ser cuidada por ele…. Por que amar.. meus
queridos é acima de tudo cuidar e querer a felicidade de quem se ama. E
ele está ali, com os olhos marejados e suplicantes como que quisessem
dizer “Aceite-me novamente e deixe-me cuidar de você, minha pequena”.
Aquelas mãos suadas, aquele nervosismo, aqueles olhos suplicantes…
Naquele abraço apertado, querido. Pude sentir seu coração
inquieto. Dizendo-me num ritmo acelerado, que me amas. E eu estou aqui
para dizer-lhe o mesmo.
por: Rayne Oliveira
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