terça-feira, 5 de julho de 2011

G e n e r a l i z a n d o

....garotos.






Eu não sou uma pessoa vivida. Eu só tenho 16 anos e 7 meses. Meus pensamentos são esquisitos. Eu tenho opiniões pessoais.

Certo dia, eu estava tendo uma conversa meio tensa com o meu namorado, ele me indagou: - Do que você tem medo então? - na verdade, eu tenho vários medos, mas apenas um se destacou naquele instante em meus pensamentos, e dominada por ele eu disse: - Tenho medo de um dia afirmar, definitivamente, que todos os homens são realmente iguais, e que não há excessões. - ele me olhou profundamente, e naquele instante me arrependi do que disse, ele provavelmente pensou que eu não estava lhe dando a chance de ser A excessão. - Você acha que eu seria igual?- dei um exemplo matrimônial :- Todos os homens se apaixonam,e quando isso acontece, seu objetivo é conquistar e convencer a mocinha a casar-se com ele, se casam, depois ele esquece de conquista-la, afinal, ela já é dele, e ele já se cansou dela, e perdeu o objetivo de conquistá-la,e então chega uma hora que ela se cansa e o casamento acaba.- Ele me analisou e disse: Quando casamos, ainda podemos perder essa pessoa, e eu te conquistaria todo dia - e então ele sorriu, pensei na excessão e foi exatamente nesse palavra, que o meu cérebro trabalhou, pesquisou, estudou. Eu realmente tenho medo de mergulhar profundamente em sentimentos que acredito serem verdadeiros, ele me disse para tentar, mas minha resposta foi apenas:- ..É como se essa fase, esse nível, eu não quisesse passar. - e então meus pensamentos gritaram " Mas que droga de romance é esse!!!" e novamente me arrependi do dito, eu teria que encerrar aquela conversa, ou então taparia minha boca com muita força. -Se você não tentar, você não vai saber se passaria ou não, é como andar de bicicleta, se você não tentar você não vai aprender.- e aquela frase foi como um soco no estômago, talvez ele soubesse que no fundo eu não queria tentar, que eu não queria cair, que eu não passaria dessa fase, pois seus olhos demonstravam certa discordância, e então eu disse que tentaria. O fato é que essas minhas conclusões precipitadas acabam comigo, sempre me fazem quebrar a cara, ou me arrepender, apenas por medo. Eu estava generalizando mais uma vez, como sempre, da mesma forma de sempre, do jeito Rayne, e juro que depois desse episódio vou tentar manter o verbo generalizar, longe das minhas frases. Isso tudo parece óbvio, mas nosso cérebro nos priva de coisas óbvias, isso é fato. Generalizando? Todo mundo aprende quando erra, ou pelo menos reconhece que errou e não aprende.

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